14 abril 2011

Durabilidade de Tirantes Permanentes


Em novembro de 2002, portanto já a nove anos, a Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia , preocupada com o tema, promoveu, no Instituto de Engenharia de São Paulo, o simpósio “DURABILIDADE DE TIRANTES PERMANENTES”, com a finalidade de alertar os proprietários de obras atirantadas  quanto a sua responsabilidade pela segurança de tais estruturas em todas as suas fases.



           
No evento concluiu-se que desde a construção da obra atirantada, serviço e seu eventual abandono, os responsáveis deverão responder pelas conseqüências de incidentes e acidentes, devendo promover, portanto, com regularidade, o levantamento de dados sobre as diversas manifestações patológicas que possam ocorrer (ou estar ocorrendo) nessas obras.


Todo esse levantamento deve ser feito para que, sobre aquelas consideradas mais críticas, se pratique um trabalho de intervenção. É fato que os problemas patológicos em tirantes apresentam manifestação externa característica: a partir desta constatação pode-se deduzir qual a natureza, a origem e os mecanismos dos fenômenos envolvidos, estimando suas prováveis conseqüências. Evidentemente, as correções serão mais duráveis, mais efetivas, mais facilmente executáveis e muito menos onerosas, quanto mais cedo forem executadas. A verificação do estado de uma obra atirantada abrange desde a coleta de elementos de projeto e construção, o exame minucioso da obra, a avaliação do estado da mesma, acompanhada, imprescindivelmente, de ensaios eletrônicos de auscultação não destrutivos e a decorrente elaboração de relatórios.



Acusado um defeito ou a falta de conformidade com quaisquer dos requisitos especificados em projeto, ou em condições pré-estabelecidas, medidas cabíveis devem ser tomadas (obras de manutenção, recuperação, reforço, etc). È fato que muito pouco se faz a respeito, apesar de todos os problemas que esse tipo de obra, quando interditada ou destruída, causa a sociedade. Não é exagero dizer que vidas estão em risco, pois grande parte das obras em áreas de risco tem hoje 20, 30, 40 anos, sem que nada fosse feito.


O primeiro passo foi dado a oito anos atrás pelos colegas da ABEF, agora é nosso dever como profissionais da área cobrar para que esse tipo de obra tenha a atenção que merece.


Para maiores informações acesse www.cordecdobrasil.com.br .

06 abril 2011

VI INFOGEO

Começa amanhã, em Brasília, DF, o VI INFOGEO, simultaneamente com os dois principais eventos geotécnicos da região, o II Simpósio de Prática de Engenharia Geotécnica e o V Simpósio sobre Solos Tropicais e Processos Corrosivos.

Esse 3 eventos proporcionarão aos profissionais da área, estudantes e pesquisadores a troca de experiências.

A CORDEC mais uma vez estará presente.

Para maiores informações acesse:  http://www.geocentrooeste2011.com.br

04 abril 2011

Mesa Redonda Sondagens: Método, Procedimentos e Qualidade.

No último dia 31 de março, no prédio 36 do IPT em São Paulo, aconteceu a Mesa Redonda Sondagens: Métodos, Procedimentos e Qualidade.


A importância desse evento foi enorme, pois além de juntar as duas associações mais importantes para a geotecnia brasileira no que tange ao tema abordado - ABGE e ABMS - iniciou um debate sobre a qualidade das sondagens executadas nas obras em todo o país.

Para nós, que dependemos indiretamente do resultado das sondagens para uma boa análise dos dados colhidos em campo, isso é de suma importância. Não é exagero dizer que a qualidade executiva de um grande número de empresas de sondagem deixa a desejar. O "preço" é fator determinante em muitos casos, por isso algumas aberrações estão ocorrendo.

No encontro, além da apresentação de algumas técnicas modernas de sondagem, da necessidade de cursos de capacitação/formação para os sondadores, o ponto principal foi o controle da qualidade dos serviços, com algumas sugestões interessantes, como a criação de uma certificação dada pelo próprio IPT. Esse foi o início desse debate, que ainda tem um longo caminho a percorrer.

As conclusões do encontro serão colocadas em um documento que estará disponível na página da ABEGE ainda esta semana (assim que sair colocaremos o link).

21 março 2011

Apresentação da NBR 6122/2010 - Projeto e Execução de Fundações


No último dia 16/03, o Engº Jaime Marziona, que coordenou a comissão revisora da NBR 6122/2010, expôs as alterações na referida norma e exclareceu dúvidas.


A apresentação, realizada na UNICAMP, foi organizada pelos professores Paulo Albuquerque e David Carvalho.


Sem revisão há muitos anos, esta última versão da NBR 6122 contempla novos processos de projeto e execução de fundações e é compatível com a normatização de outros países.




Cópias da norma podem ser adquiridas diretamente no site da ABNT no endereço http://www.abnt.org.br/  

10 março 2011

Um pouco mais sobre o ensaio RIMT®

O RIMT® é um ensaio não destrutivo que qualifica e localiza corrosão, vazios de injeção e presença de água em cabos protendidos e tirantes. Ele é baseado no T.D.R. (time domain reflectometry), princípio formulado pelo College of Engeneering da Universidade de Delaware. Após um longo estudo, concluiu-se que o princípio é apropriado para a detecção de anomalias em armadura ativa tanto em obras novas quanto em já existentes.

O RIMT®  foi desenvolvido através de um consórcio suíço-italiano e diversas pesquisas e comparações com outros métodos foram realizadas nos últimos 15 anos.

Órgãos como a CBTP (França), BBR (Bélgica) e a ASPEA (Itália), já atestaram a credibilidade do método.



APLICAÇÕES:

  • Cabos de protensão injetados ou não;
  • Cabos estaiados;
  • Tirantes;
  • Telhas protendidas;
  • Linhas de transmissão;
  • Controle de qualidade para a instalação de cabos protendidos ou tirantes.
VANTAGENS:

  • Não destrutivo;
  • Equipamento portátil;
  • Ágil (até 100 medições em um dia);
  • Econômico;
  • Detecta desomogeneidade de material em tempo hábil para que medidas preventivas e/ou corretivas sejam tomadas;
  • Monitoração (pode ser usado para monitorar uma anomalia e ver como e se ela evolui com o tempo).
NA PRÁTICA:

Um pulso é emitido através de um contato com a ancoragem ou ponto mais próximo desta. Este é captado pelo equipamento RIMT®. O sinal obtido é processado em laboratório por engenheiros especializados usando um software apropriado.
Esse procedimento qualifica as anomalias e as classifica de acordo com uma tabela de graduação, apontando a sua localização respectiva.


 O RIMT® permite que se identifique áreas com descontinuidade de material em tirantes, seja monobarra ou cordoalha, bem como corrosão, vazios de injeção e/ou presença de água em cabos protendidos.

Para maiores informações sobre este ou qualquer outro ensaio executado pela CORDEC acesse http://www.cordecdobrasil.com.br .
Já atualizamos a lista de empresas que utilizam nossos serviços.

Para maiores detalhes acesse http://www.cordecdobrasil.com.br/CLIENTES.htm

02 fevereiro 2011

Provas de Carga ESTÁTICAS

Todos concordam que as provas de carga estáticas são os ensaios mais tradicionais e precisos para a determinação da capacidade de carga de estacas. E é com esses que as provas dinâmicas devem se correlacionar (ver "Um pouco da história do DPT - Dynamic Pile Testing" de 17/05/2010).


Essa metodologia, no Brasil, segue a normatização da NBR 12.131/92 (Estacas - Prova de Carga Estática).

Nela, o elemento da fundação é solicitado pela força exercida por macacos hidráulicos presos a um sistema de reação estável. Para tanto, é comum o uso de vigas metálicas e/ou ancoragens embutidas no terreno.

O sistema, que também inclui células de carga para a medição dos esforços,  sofre compressão de cerca de 20% da carga de trabalho, e tem seus valores registrados em ciclos pré definidos.

Hoje em dia a Norma recomenda que os elementos em teste sofram um esforço de duas vezes a carga de trabalho.

Os projetos são definidos caso a caso, específicos para cada cliente e trazem informações importantes tais como:

·        Curva carga x deslocamento;
·        Capacidade de carga da estaca;
·        Recalque associado à carga de trabalho
·        Parcelas de resistência de ponta e atrito lateral;
·        Coeficiente de segurança do estaqueamento.

A CORDEC executa ensaios de carga dinâmicos com a mais recente tecnologia. Para maiores informações acesse o site WWW.cordecdobrasil.com.br  .

28 janeiro 2011

Atualização do Site CORDEC

Nosso site já está atualizado. Agora também executamos ensaios de carga ESTÁTICOS em estacas. Para maiores detalhes acesse http://www.cordecdobrasil.com.br .