Os ensaios dinâmicos se originaram há mais de 50 anos na Holanda, quando se controlava a eficiência do bate-estacas, especificamente em estacas pré-fabricadas mediante o cálculo da cravação em correlação com um determinado número de golpes. A informação buscada derivava da energia aplicada, considerando a resistência do solo no qual se trabalhava bem como a geometria da estaca. Assim, surgiu a idéia de utilizar tal método para determinar a resistência total de uma estaca a partir da energia que entrava e saía de certa seção. Nos anos 60, a Equação da Onda de Edward A.L. Smith possibilitou a teorização de tal fenômeno, até então puramente experimental.
Na primeira parte da década de 80, na Europa, nasciam as primeiras tentativas de ensaiar não somente estacas cravadas, mas também estacas escavadas e injetadas sem limite de dimensões. Confrontaram-se assim, na região, duas linhas de pensamento: a alemã e a francesa. A primeira partia das interfaces físico-mecânicas da interação estaca-solo e considerava quase exclusivamente a força aplicada. Já a segunda, partia do esquema idealizado por Smith e não utilizava somente parãmetros físico-mecànicos mas incluía os físico-elétricos nos quais se consideravam as frequências de vibração da estaca. Este último, bem mais complexo, permitia uma análise pormenorizada e trazia mais informações acerca da interação estaca-solo. Daí a origem do DPT, que apresenta os resultados desejados e correlatos com os métodos tradicionais.
Na Europa, são inúmeras as provas de correlação entre ensaios estáticos e o DPT. Até o momento, a variação máxima de resultados foi de 6%, considerando tanto o “Método Simplificado” – DPT 1 ou, como chamada pela NBR “tipo Case” - como a “Análise Numérica Rigorosa” – DPT 2 ou, como chamada pela NBR “tipo CAPWAP”. A empresa representada pela Cordec do Brasil tem mais de 300 trabalhos dessa natureza. Podemos mencionar estudos específicos desenvolvidos por universidades como Università di Bologna e Università Degli Studi di Napoli Frederico II (Itália), Teschische Universität Carolo-Wilhelmina Zu Braunschweig (Alemanha) e Université de Lausanne (Suíça). Em campo prático, foram realizados vários ensaios comparativos em canteiros de clientes. No Brasil, especificamente em um importante canteiro de obras da capital de São Paulo, foi feito um comparativo entre o DPT e o ensaio estático em estaca escavada de grande diâmetro. O trabalho foi acompanhado por importantes empresas de consultoria de fundações além do próprio executante. A variação de resultado foi de apenas 3%, o que corrobora a eficácia do método.
Para maiores informações acesse www.cordecdobrasil.com.br .
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